RETRATOS DE SANTA CECÍLIA

Este Blog foi criado em comemoração aos 50 anos de História do Municipio de Santa Cecília... Sua História... Lendas... Legislações... Curiosidades... Aqui você encontrará um acervo histórico que fará você se encantar pela Capital da Madeira do Estado de Santa Catarina.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

AS LENDAS DE SANTA CECÍLIA

Todo lugar tem suas lendas, em cidades pequenas então nem se fala. Santa Cecília é rica em lendas, como o Negrinho do Pastoreio, conhecida nacionalmente, o Gritador ali na Serra do Espigão, a lendo do jagunço e seu baú de ouro no Rio Correntes, entre outras destacamos estas:

O Negrinho do Pastoreio


É uma lenda meio africana, meio cristã, conhecida nacionalmente. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil. Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de 14 anos fosse pastorear cavalos e potros recém comprados.
No final da tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. “Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece”, disse o malvado patrão. Aflito ele foi à procura do animal. Em pouco tempo achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.Na volta á estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vitima, tomou um susto. O menino estava lá mais de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca de chicotada.Ao lado dele estava a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos.
O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu, apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.Apesar de se tratar de uma lenda nacional, com varias versões, em Santa Cecília, a devoção ao Negrinho deve ser notada, pois a ele se ergueu uma capela aonde as pessoas vão, fazem pedidos e oram por ele. Se você não conhece a capela, fica a uns 4 km do cemitério municipal de Santa Cecília.



Trata-se de uma casinha muito rústica toda de madeira, com a imagem dele e várias oferendas deixadas em agradecimento a suas graças, a principio nada de especial, mas o clima dentro dele tem algo diferente, o local tem um silêncio sepulcral, que só é quebrado pelo vento que sopra nos vãos das paredes do casebre, dando uma sensação no mínimo “curiosa”.




O baú de ouro do Rio Correntes
Outra lenda conta que um rio que passa nestas terras esconde um baú com ouro. Segundo antigos moradores, no século XVIII, vieram centenas de garimpeiros, de varias partes do estado, a procura do tesouro.
Outra versão faz referência a uma caixa de cabedal que seria ela própria de ouro. O tesouro teria sido deixado pelos padres jesuítas que passaram na região durante suas missões de catequizar os índios. A suposta lenda é tão forte, que as correntes que aparecem no brasão do município de Santa Cecília, se referem as que envolvem a caixa ou baú.


O gritador
Conta à lenda, que um jovem muito maldoso que gostava de judiar dos animais tinha um cavalo, no qual andava o dia inteiro, em disparada. Não o tratava como devia, nem ao menos lhe dava água. A noite deixava o pobre animal preso com uma corda curta, impedindo-o de escapar.Sua mãe vendo o animal ser surrado e maltratado, o que em pouco tempo o levaria a morte, esperou que seu filho dormisse e foi cuidar do cavalo. Após dar comida e água soltou a corda, permitindo dessa forma sua fulga.No outro dia, quando o jovem acordou, procurou o animal, não o encontrando, ao descobrir o que havia ocorrido, amarrou sua mãe, encilhou-a e montou, esporeando-a de tal forma que a fez chorar de dor. A mãe rogou uma praga ao filho: ele haveria de gritar de dor, mesmo após a morte. Na noite em que o homem morreu, todos os moradores dos arredores ouviram gritos vindos dos abismos, alguns dizem que seus gritos ecoam até hoje no alto da Serra do Espigão.
Noiva da Serra


Não é uma lenda local, mais varias pessoas que conheço dizem que viram a noiva na Serra do Espigão. Conta à lenda que a jovem se casa com um caminhoneiro, após o casamento e a festa, os noivos saem para lua de mel com o caminhão e se acidentam bem na Serra do Espigão, onde morrem os dois, e dizem que até hoje a noiva atormenta os caminhoneiros que ali trafegam e a noite entra nos caminhões a procura de seu marido.
Santa Cruz


Esta é velha mais é boa...Quem não conhece a Santa Cruz, aquela mesma, que esta em uma capela de pedra e que tem a festa religiosa todo ano. Pois é dizem os antigos que aqui naquele mesmo lugar onde esta a cruz, havia uma capela de madeira, bem rústica com tabuas usadas como bancos onde as pessoas iam rezar.
Dizem que a cruz apesar do simbolismo religioso, trazia uma maldição à cidade de Santa Cecília, que desde quando teve esta cruz fincada em seu chão nada mais ali vingaria ou teria êxito.Conta-se também que em determinada época a cruz começou a aumentar de tamanho, o que fez com que o telhado da antiga capela fosse rompido pelo crescimento da cruz, com medo da maldição, a comunidade resolveu construir uma capela de pedra, que até hoje, impede que ela aumente de tamanho.


Fantasma no Irmã Irene
Pois é, quem diria, mas os alunos do Colégio Irmã Irene tem algo mais assustador que as provas finais para temerem. Não é de hoje que muitas pessoas contam sobre alguns eventos estranhos no interior da escola. Certa pessoa que trabalhou lá por muito tempo, diz que jura ter visto varias vezes alguém caminhando no pátio da escola em plena madrugada, e que esse alguém de repente sumia sem mais nem menos.Há também relatos da época em que se usava a famosa sinetinha para bater o sinal, dizem que ela não raras vezes, batia em altas horas da madrugada, quando não havia ninguém por lá. Sem contar os objetos que caiam na cozinha, as salas trancadas por dentro sem ninguém, chaves desaparecidas, carteiras desarrumadas após as serventes terem organizado, passos no telhado e até mesmo um misterioso fogo no fogão da antiga cozinha assim que o Colégio era aberto nas primeiras horas da manhã.
O lobisomem
Ouviu-se por anos a fio uma estória sobre o lobisomem de Santa Cecília, que morava na atual Avenida Nakaiama.Diziam que uma pessoa que morava ali era o tal do lobisomem e que nas noites de quaresma havia terrores e tormentos. Sempre tinha alguém que sabia de um vizinho ou de um conhecido que teve seu cachorro mordido pelo tal. E diziam que na duvida era só ir à casa do próprio e olhar os seus cotovelos que estavam sempre descamados.

terça-feira, 24 de junho de 2008

A IGREJA MATRIZ


1ª Capela construída



1ª Igreja Matriz



IGREJA MATRIZ ATUAL




A Padroeira - Santa Cecília


Mártir da igreja cristã do início do século III nascida em Roma, considerada, desde o século XV, a padroeira da música, por seu talento com a harpa. De família nobre, cedo converteu-se ao cristianismo e diariamente assistia às missas celebradas pelo papa Urbano, na Via Ápia, onde era rodeada por pobres a espera das suas habituais doações.
Obstinada em permanecer virgem, ao se casar com o pagão Valeriano, a quem fora prometida, afirmou-lhe estar sob a proteção de um anjo e que só podia dedicar-se a Deus e, além disso, se ele se convertesse também seria capaz de ver e ser amado por seu anjo protetor. Tal foi sua firmeza que o noivo, impressionado, decidiu se batizar. Ao voltar da cerimônia de batismo, celebrada pelo papa Urbano I, Valeriano encontrou a esposa em oração, com a figura do anjo a seu lado e partiu para converter imediatamente seu irmão Tibúrcio. Ao saber da conversão dos irmãos, Almáquio, o todo-poderoso prefeito de Roma, mandou decapitá-los.
Depois, segundo a tradição, Almáquio interrogou a santa sobre os bens da família, mas esta afirmou que tinham sido doados aos pobres. Furioso, ele mandou então decapitá-la, porém por três vezes a lâmina caiu sobre sua cabeça sem que esta se separasse do corpo. O milagre deveu-se ao fato de que ela desejava ver pela última vez o papa Urbano. Três dias depois ele foi visitá-la no cárcere e só assim ela entregou sua alma a Deus.
A estátua em mármore da santa, de Stefano Maderno, decora seu mausoléu em Roma e é sua data de culto é 22 de novembro. A história dessa santa é repleta de exageros e fatos até improváveis de terem acontecido. Porém é seu grande exemplo de determinação o que mais conta, mostrando que devemos ser leais aos nossos propósitos de vida e persistentes para alcançá-los.
Que Santa Cecília, padroeira do municipio, abençoe todos os habitantes desta cidade que em 2008 completa 50 anos de emancipação política.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O início...


O conhecimento histórico mais remoto dos habitantes da serra e planalto catarinense, faz referência à duas tribos indígenas: os Kaigangs e os Xoklegs, tribos das quais encontra-se sinais de sua cultura, nessa região, há aproximadamente 4 mil anos.
A denominação “Kaigang” define genericamente e ao mesmo tempo, a população e o nome da língua falada. Na bibliografia arqueológica, eles são conhecidos como “Tradição Casa de Pedra” e “Tradição Itararé”. Embora exista volumosa bibliografia e inumeráveis conjuntos de documentos não publicados sobre os Kaigangs, ainda se conhece pouco sobre os seus ascendentes pré-históricos.
Os Kaigang ocupavam tanto aldeias a céu aberto quanto aldeias formadas por casas semi-subterrâneas nas regiões mais altas e com baixas temperaturas médias.
Essas casas eram escavadas no solo, de modo a ter o formato de uma seção de um cone, e sua cobertura, uma estrutura de madeira coberta com uma camada impermeabilizante de argila sobre palha, teria forma aproximada de uma semi-esfera. Vista da superfície do terreno, essas casas pareciam com um montículo, provavelmente cobertas de vegetação rasteira. As casas poderiam alcançar diâmetros de até 22 metros e até 11 metros de profundidade. a quantidade dessas casas é variável e algumas aldeias chegaram a ter de até 67 casas.
Os Kaigang possivelmente abandonaram as casas semi-subterrâneas devido à perda de seus territórios durante as guerras tribais contra os Guaranis e nas guerras de conquista travadas com os brancos. As aldeias eram instaladas em áreas florestadas ou nas margens dos campos naturais.
Além, de realizarem umas explorações intensas de pinhão, que era considerado a base de sua dieta, também praticavam a agricultura em clareiras dentro da mata. Sua cultura material também era composta predominantemente por objetos perecíveis e, se comparamos aos Guaranis, houve bem menos estudos e poucas coisas são conhecida. O mesmo ocorre com a cerâmica, porém os primeiros estudos já mostram que era utilizada basicamente para preparar alimentos . Suas ferramentas de pedra tinham funções similares às dos Guaranis .
Xoklengs
A denominação “Xokleng” define, genericamente e ao mesmo tempo, a população e nome da língua por eles falada. Na bibliografia arqueológica eles são conhecidos como “Tradição Itararé “.Apesar da volumosa bibliografia e da inumeráveis conjuntos de documentos não publicados a seu respeito, ainda se conhece pouco sobre os seus ascendentes pré-históricos.
Através do dados divulgados na bibliografia arqueológica os ascendentes dos Xokleng devem ter sido empurrados para fora do lado oeste da região sul do Brasil, no sentido do litoral dessa região, na época da chegada e das primeiras expansões Guarani, por volta do ano zero.

Nos registros históricos , os Xokleng só foram encontrados já nas áreas próximas do litoral sul-Brasileiro .Suas aldeias eram geralmente pequenas, no litoral das florestas, abrigando habitantes poucos numerosos. Também ocupavam abrigos sobre rochas e casas semi-subterrâneas. Fabricavam vasilhas cerâmicas semelhantes Kaigangs, devido as pesquisas pouco sistemáticas realizadas até o presente, é problemático definir as diferenças. Sua funcionalidade estaria também ligada ao preparo de alimentos. O que se tem de concreto é que essas tribos habitavam essa região. Infelizmente maiores detalhes da sua cultura ainda foram pouco estudados e divulgados.

A Formação Cultural


A formação da região serrana de Santa Catarina desenvolveu-se muito lentamente a partir do século XVIII, como rota de tropeiros que partiam do Rio Grande do Sul em direção à São Paulo, e vice- versa, que aqui se estabeleciam.
Mais tarde já nas primeiras décadas do século XIX, grupos chegados da Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, juntaram-se aos habitantes da região, assim o gaúcho, e o paulista, misturaram-se aos índios da região dando origem ao cabloco, de pele avermelhada, com traços misturados de índio e de branco, e com o sotaque e os costumes do gaúcho do paulista, ou seja, o serrano típico.
Os primeiros sinais da formação do povoado de “Nossa Senhora da Conceição” (atual Curitibanos), de onde proveio a localidade “Corisco” (atual Santa Cecília), remetem a chegada dos Farroupilhas nesta região, por volta de 1839, republicanos Farroupilhas e as forças Imperiais.
Com isso muitos gaúchos remanescentes dos farrapos permaneceram nesta região, juntamente com paulistas e outros gaúchos tropeiros de gado, que mesclaram-se com os índios da região, o que deu origem aos cablocos e as primeiras povoações concentradas.
No século XIX, a chegada dos europeus e a sua mistura com os cablocos da região deram origem a uma sociedade baseada no latifúndio, no apadrinhamento e na violência, donde também denota-se todo o costume do fazendeiro gaúcho que influenciou a influencia na cultura da região até os dias atuais.

O Povoado de Santa Cecília



O Povoado do Município teve inicio em 1855 quando famílias procedentes de Rio Negro,no Paraná ,estabeleceram -se na região ,as margens do Rio correntes. Entre os pioneiros destacara-se: Goetten, Drissen,Rauen,Arbagaus e Granemann.
O distrito de Santa Cecília nasceu na localidade denominada Corrisco ou Serra Corrisco que, em 1874, foi elevado á categoria de Freguesia e,1938, passou a Categoria de vila com o nome Santa Cecília.
Formação administrativa: Freguesia criada com a denominação de Rio Correntes pela lei provincial numero 713, de 22de Abril de 1874,subordinado ao Município de Curitibanos.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911,o distrito de Rio Correntes figura no Município de Curitibanos.Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito já denominado Santa Cecília no Rio Correntes,quadro fixado para vigorar de 1939-1943,o distrito de Santa Cecília ex-Santa Cecília do Rio Correntes. Elevado a categoria de município com a denominação de Santa Cecília pela lei estadual numero 348, de 21de junho de 1958, desmembrando de Curitibanos.
Sede no antigo distrito de Santa Cecília. Constituído do distrito sede instalado em 5 de agosto de 1958. Em divisão territorial datada de 1 de julho 1960,o município e constituído de distrito sede pela lei estadual numero 822,de 7 de maio de 1962,é criado a distrito de Timbó Grande anexado aos municípios de Santa Cecília. Em divisão territorial datada de 18 de agosto de 1988,o município e constituído de 2 distritos. Santa Cecília e Timbó grande.
Pela lei Estadual numero 7581,de 26 de abril de 1989 ,desmembrou do município de Santa Cecília distrito de Timbó Grande,elevado a categoria de municípios. Em divisão territorial datada de 1 – VI-1995, o município é constituído de distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.Alterações toponímicas distritais Rio Correntes alterado,em divisão de 1933.Santa Cecília do Rio correntes para Santa Cecília. Alterado em divisão em 1939-1943.
O município de Santa Cecília teve seu desenvolvimento econômico muito lento devido a vários motivos, um deles foi no ano de 1914,onde tropas de jagunços providos da Guerra do Contestado invadiram a cidade recém criada,destruíram varias casas incendiando-as,obrigando a população a abandonarem seus lares.Mas a persistência dos colonizadores e a vontade de reerguer a cidade foi maior.
A economia do município inicialmente baseava-se na agricultura, os colonizadores que aqui se instalaram plantavam para a instalaram plantavam para própria subsistência e alguns já comercializavam.
A região sul do Brasil em sua história sofreu com grandes desmatamentos e a procura das chamadas madeiras nobres para a indústria moveleira além da construção de casas.
Nos interiores dos municípios da região do Contestado, espalhados pelas zonas rurais, ainda encontram-se pinhais, ervais, imbuias, faxinais e as capoeiras por vários motivos preservados da ação humana,testemunhas restantes da majestosa Floresta Araucária,que tanto pode se instrumentar o cientista que a investiga como inspirar o poeta que a respira. (Tome,Nilson1995,p.32)
O que se nota é que a história regional ficou marcada por serrarias, depois por laminadoras e agora pastas mecânicas com os compensados. Essas foram às bases da região na economia, e Santa Cecília também teve sua economia voltada ás madeireiras.
O município Santa Cecília, localizado no meio da floresta araucária, começa seu desenvolvimento econômico baseado nas madeireiras, o município tem sua história ligada com a abertura do “caminho do sul”ou “estrada da mata”,estrada por onde os tropeiros conduziam com suas tropas de muares e bovinos do Rio Grande do Sul a São Paulo.
Muitos imigrantes e seus descendentes do Rio Grande do Sul se interessaram pelo seu potencial florestal e foram aqui se instalando. Motivados pela chegada da Br2,sucessora da estrada da mata e hoje Br116,começaram a chegar a Santa Cecília as primeiras indústrias que implantaram suas serrarias e fabricas.
A primeira serraria a se instalar no município de Santa Cecília foi à do Sr.Mauro Granemann,instalada na sede do município. Nesta época de 1940 a 1970,as primeiras indústrias existentes na região e no interior do município eram:
Afonso Ritzmann,que tinha três serrarias;
Malucelli,serraria e fábrica de caixaria;
Ernesto de Lorenzo e Irmão Scariot;
Irmãos Mello;
Ildefonso Mello;
Abrãao Mussi;
Amadeus Pinto;
Irmãos Pereiras;
Orestio José de Souza;
Gavazoni e Dorigon;
Alfredo Pigatto e Cia LTDA, onde hoje é a indústria Bonet
Foram essas primeiras madeireiras que deram a Santa Cecília a economia gerada até hoje na cidade. Foi um desenvolvimento extremamente dependente a extração madereira, que é a base da economia,foi uma questão de tempo para que o município destacasse, gerando emprego urbano e rural, aumentando trabalho produtivo e a economia
Atualmente hoje conta com um desenvolvimento baseado em produção agrícola,pecuária,madeireiras principalmente corte e plantio de pinus,o que aumenta cada dia e está acabando com a mata existente ao redor da cidade.

Fonte: Biblioteca Municipal de Santa Cecília – SC
Câmara Municipal de Santa Cecília – SC
http://ceciliense.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de junho de 2008

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CECÍLIA


A primeira câmara de vereadores de Santa Cecília, composta por 07 vereadores, foi eleita em 03/10/1958 e empossada em 31/01/1959.


1º CÂMARA DE VEREADORES:
(ELEIÇÃO EM 03/10/1958, MANDATO:31/01/59 Á 31/01/63).
José Carlos de Medeiros (1º presidente)
Walmor Adelmo Ely (1º secretário)
Aristeu Fernandes (2º secretário)
Indalecio Granemann de Souza
Dercilio Granemann
Manoel Custodio de Mattos
Walfrido Drissen

2º CÂMARA DE VEREADORES:
(ELEIÇÃO EM 07/10/1962, MANDATO: 31/01/63 Á 31/01/67).
Arno Oscar Ely (1º presidente)
Walmor Adelmo Ely (2º presidente)
Manoel Agaides Teixeira (1º secretário)
José Bombilio (2º secretário)
Jorge Shumacher
Theodoro Granemann
Cirilio Granemann Costa

3ªCÂMARA DE VEREADORES
(Eleição em 15/11/1966 -Mandato:31/01/67 a 31/01/71).
Guilherme Granemann Rauem (1º Presidente)
Laudelino G. de Souza (2º Presidente)
José Bombilio (1ºSecretário)
Agostinho Mandelli (2º Secretário)
Altino Alves de Moraes
Domigos Scariot
Faustino Galéski(depois o 1º Suplente Odorico G. de Souza)

4ªCÂMARA DE VEREADORES
(Eleição em 30/11/69 - Mandato:31/01/70 a 31/01/73)
Jorge schumacher (1º Presidente)
Arno Oscar Ely (2º Presidente)
Ary Adolfo Bonet
Doraci scariot
João Maria de Almeida
Celso Granemann Andrade
Alinor Furtado.

5ªCÂMARA DE VEREADORES
(Eleção em 15/11/1972 - Mandato:31/01/73 a 31/01/77)
Lauro Baltazar de Souza (1º Presidente)
Delton Arbegaus ( 2º Presidente)
Bertoldo Elias Almeida
Ozair Amaro Gerber
Waldir de Paula Goetten
Zenildo Massaneiro
Nivaldo Belli Tobias
Moisés Dias

6ªCÂMARA DE VEREADORES
( Eleição em 15/de novembro de 1976 - Mandato:31/01/77 a 31/12/1983)
Nestor Preima (1ª Presidente)
Froresnal Granemann (2º Presidente )
Moisés Dias
Alvaro Elias Evaristo
Mario Sergio Martins dos Santos
Acir Ferri
Francisco de Paula G.Netto
Osvaldo Guimarães Camargo
Argemiro Camargo
7ªCÂMARA DE VEREADORES
(Eleição em outubro de 1982 -Mandato:31/01/83 a 31/12/88)
Roberto Granemann de Souza (1ºPresidente )
Odir Carlos de Medeiros (2ª Presidente )
Alvaro Elias Evaristo
Mario Augusto dos Santos
Waldir de Souza
Moisés Dias
Francisco de Paula G. Netto
Ivo Belli
Nelson José Tomazi

8°CÂMARA DE VEREADORES
(Eleição Outubro de 1988 - Mandato 1º/01/89 á 31/12/92)
Marco Túlio Granemann de Souza (1° Presidente)
Marcelo Bonet (2ºPresidente)
Azir Capistrano dos Santos
Airton José Gaudêncio
Altair Scariot
José Arildo dos Santos
Pedro Carlos de Medeiros
Wilson Goetten Primo
Osvaldo Guimarães Camargo
9° CAMÂRA DE VEREADORES
(Eleição em 15/10/1992 - Mandato:1° /01/93 a 31/12/1996)
Azir Capitrano dos Santos ( 1° Presidente)
Delci José Goetten de Brito(2°Presidente)
João Rodoger Medeiros
Walter Jacob Menegotto
Marcelino Silveira dos Santos
Celso Menegussi
Cecilio Granemann Gaudêncio
João Pires de Deus
Vilson da Costa Tobias
10°CÂMARA DE VEREADORES
(Eleição em 15/10/1996 - Mandato:01/01/1997 a 31/12/2000)
Alcides ely (1°Presidente)
Floresnal Garcia (Vice-Presidente)
Marcos Alves dos Santos (1° Sedretario)
Irineu Shinaider Junior ( 2° Secretario)
Anisio de Souza Gomes
Celso Menegussi
Azir Capistrano dos Santos
Reinaldo Batista Ribeiro
Edithe Custodio Vicenti
Denival Rodrigues de Souza
Marcos Antonio Franzon

11°CÂMARA DE VEREADORES
(Eleição em 15/10/2000 - Mandato:2001/2004)
Luiz Artur Ely
Cesar Algusto Granamann
Amilton Antonio da Costa
Odacir Maso
Lorival Sebastião Marafigo
Leonides Gabriel Ribeiro
Luiz Carlos Nascimento
Elio Valdemar Terhorst
Delton Alceu Allage

12°CÂMARA DE VEREADORES
(Eleição em Out /2004 - Mandato:2005/2008)
Aldivar Goetten de Souza
Alexandre Adão Salamim
Carlos Roberto Alexandre
Caroline Maso Ribeiro
Darci Ramos de Oliveira
Geraldo Pires Padilha
Leonides Gabriel Ribeiro
Leonildo Rauen
Valdecir Fernandes Viana
13ª CÂMARA DE VEREADORES
(Eleição em Out/2008 - Mandato: 2009 -2012)
Acendor de Oliveira
Antonio Marcos Hahn
Carlos Roberto Alexandre
Eucladecir Rodrigues
Ismael Rauen Padilha
Janete de Jesus Mocelin
Marcos Roberto Granemann
Natalício de Jesus de Souza
Valdecir Fernandes Viana
fonte: Câmara Municipal de Santa Cecília - SC

quinta-feira, 19 de junho de 2008

AS LEGISLATURAS – (1959-2009) -PREFEITOS ELEITOS NO DECORRER DA HISTÓRIA:


Antônio Granemann – Provisório de 01/02/59 à 31/01/64;
Oréstio José de Souza – 01/02/59 à 31/01/64;
José Carlos de Medeiros – 01/02/64 à 31/01/68;
Oréstio José de Souza – 01/02/68 à 31/01/73;
Adolfo Correia da Silva – 01/02/73 à 31/01/77;
Gilberto Grochowiski – 01/02/77 à 31/01/83;
Walmor Adelmo Ely -01/02/83 à 31/01/88;
Neir Orlei Rocker – 01/02/89 à 31/01/92;
Gilberto Carvalho – 01/01/93 à 31/12/96;
Antonio Cezar Camargo Gambá – 01/01/97 à 31/12/2000;
Gilberto Carvalho – 01/01/2001 á 31/12/2004;
João Rodoger de Medeiros – 01/01/2005 à 31/12/2008;
01/01/2009 à 31/12/2012